Com o intuito de desconstruir os estereótipos da passividade associada à feminilidade (MAZZINI, 2012), questiono todos os orifícios presentes em corpos. Assim como, a noção de que a ausência de um corpo fálico é considerado por Freud (1987) o motivo de recalque feminino, já que, desta forma, seríamos impossibilitadas de penetrar algo. Trazendo o debate para uma nova noção de prazer, desconsidero a vagina como o único buraco passível de penetração e o falo como único passível de penetrar.
Assim o corpo inteiro torna-se um objeto penetrante e penetrável, alcançando o prazer completo, podendo penetrar e ser penetrado em qualquer instância.
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Assim o corpo inteiro torna-se um objeto penetrante e penetrável, alcançando o prazer completo, podendo penetrar e ser penetrado em qualquer instância.
























Autora
Ana Gerundo
Orientadora
Denise Portinari
Co-orientadora
Roberta Portas
Fotografia
Larissa Kreili
Direção de arte
Graziella Farinazo
2021